quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Palavras

Palavras ditas não retornam e, dependendo da maneira com que foram expressas,  podem causar um furacão na sua vida. Palavras também podem acalmar um alma sofredora, consolar, mas não substituem a dor. As lágrimas são mais bem sucedidas nisso. Chorar é melhor do que falar, muitas vezes. O choro lava a alma e limpa o olhar. Há momentos que não tem como colocar em palavras sentimentos difíceis, não há como ser entendida. Então, espero a compreensão daqueles que me lêem, vou ficar em silêncio, nem sei por quanto tempo, mas não há palavras que exprimam o que sinto e o que vivo. Enquanto eu estiver chorando, sejam felizes e tenham somente bons pensamentos, são eles que elevam a alma.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

coisas que eu gosto

Cheiro de chuva no verão, barulho de chuva numa manhã de inverno, sol de verão ao meio-dia; frio de inverno ao entardecer... luz da lua refletindo na Lagoa; céu bem azul, sem nuvens, num dia de primavera. Flores, todas as flores, de todas as cores; livros, revistas, leitura, letras escritas e declamadas; ler é especial. Escrever, rimar, pensar, estudar, filosofar e descobrir que o que sei é quase nada. Filha, filho, mais do que tudo, e o pai deles que me amou para tê-los, e ainda ama/amo.
Pai, mãe, irmãos, irmã, sobrinhos, sobrinhas, cunhadas, cunhados, parentes todos; amigas e amigos todos. Viajar, conhecer e rever lugares, guardar imagens, lembranças, andanças, fotos, recordações. Músicas, nem todas, muitas, variadas, para sonhar, para relaxar, para cantar, para dançar, para chorar, para amar. Comer, frutas, sucos, saladas; pão, muito pão; massas, sempre massas; comidas deliciosas, nem sempre as mais saudáveis. Correr, suar, cansar, dormir, viver, me conhecer.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Foi dia dos pais...

"Não sei porque você se foi
Quantas saudades eu senti
E de tristezas vou  viver
E aquele adeus não pude dar...
....

E eu...
Gostava tanto de você.."

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mi cumpleãnos

........................1964, 1965, 1966, 1967, 1968, 1969,
1970, 1971, 1972, 1973, 1974, 1975, 1976, 1977, 1978, 1979,
1980, 1981, 1982, 1983, 1984, 1985, 1986, 1987, 1988, 1989,
1990, 1991, 1992, 1993, 1994, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999,
2000, 2001, 2002, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009,
2010, 2011,...
Forty-seven.
This is my life until now.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Que venha o frio

Brrrrr... frio né!? Eu não reclamo, pois adoro o frio e tenho como me aquecer e me proteger. Afinal, como ser inverno sem ser frio? Não tem graça. Ainda que achemos frio, aqui onde vivemos (ilha, litoral, num país tropical) não há comparação com países realmente frios. Difícil é saber de tanta  gente sem casa, sem abrigo, sem agasalhos, sem cobertas, sem atenção. Aí o frio dói, machuca o corpo e a alma. O que pudermos fazer para ajudar quem não tem, é nosso dever.
Fui.... para o sítio sentir o frio ao redor do fogo. Nice weekend!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Sustentabilidade

Muito se fala hoje em sustentabilidade, desenvolvimento sustentável e todos os modismos relacionados a este assunto. Se eu te perguntar o que siginifica sustentabilidade você saberá me explicar? ... Pela semântica, sustentabilidade é a qualidade do que é sustentável. Sustentável é algo que se mantém, se suporta, se sustenta. É possível ter um ambiente sustentável hoje em dia, com tanta interferência em todos os aspectos da natureza?
No meu entender a palavra sustentabilidade é o novo meio de definir a proteção ao meio ambiente, o cuidado com a natureza, a consciência ecológica, mas num âmbito maior.  Pela definição da Comissão Mundial de Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental, "Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, garantindo a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro" (in www.wwf.org.br ).
Seguindo meu pensamento, o que eu quero dizer quando falo em um âmbito mais amplo é que abrange todos, numa luta que sempre existiu. Foi preciso chegarmos ao século XXI, após muita exploração e desenvolvimento sem controle, para o mundo perceber que precisamos de uma palavra nova para descrever atitudes tão básicas.
Fui educada para respeitar os animais, para comer saudavelmente, para respeitar os mais velhos; economizar água, luz, papel, dinheiro e não desperdiçar comida. Tudo passa pela educação. É o que falta no mundo hoje.
Na última geração houve um lapso de sabedoria, de comprometimento com a vida, reinou a tecnologia. Agora, lançam novos termos, preocupados que estão em proteger o futuro, porque sabem que os estragos já estão feitos. Agora perceberam que as sacolas ideais são as de pano - minha avó já as tecia em crochê com saquinhos de leite cortados em tira. Alguém disse a ela, nos idos anos 70 que isso era sustentabilidade? Não! Isso era instinto, consciência, nobreza de espírito.
Vivemos todos na mesma Terra e não sabemos quantas vezes teremos que voltar até alcançar a perfeição. Se continuarmos com os mesmos maus hábitos, não haverá mais Terra para  tantas vidas.

Angela, Bióloga.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Consciência


M A N I F E S T Ologo-projeto-orbum

“Declaração de Princípios da Cidadania Planetária”

"Princípios:
Exerça plenamente a sua nacionalidade, mas não esqueça: somos todos cidadãos planetários.
Por conseguinte, formamos uma só família ante o cosmos. É bom recordar que, para quem nos vê de fora, nada mais somos do que uma família vivendo em um berço planetário.
Se somos uma família, torna-se inconcebível a falta de indignação diante do estado de miséria – tanto material quanto espiritual – em que vive grande parcela dos irmãos e irmãs planetários.
Existe uma força política na sociedade que, quando estrategicamente direcionada, exerce em toda sua plenitude o direito e o dever de cobrar das forças estabelecidas o honroso cumprimento dos direitos humanos. Essa “força íntima” é pacífica porém ativa; suave na tolerância, jamais violenta, mas perene na exigência contínua de se construir a paz, a concórdia e a inadiável consciência quanto à necessidade de se melhorar as condições do nível de vida na Terra. Exercer essa força no cotidiano das nossas vidas, agindo localmente com a atenção voltada para o aspecto maior planetário, é dever de cada um e de todos.
Respeitar as forças políticas estabelecidas, os governos regionais e nacionais; valorizar as organizações representativas de caráter mundial – imprescindíveis para a evolução terrestre – mas, acima de tudo, pregar a necessária consciência da unidade planetária perante o cosmos.
Na verdade, somos todos cidadãos cósmicos no exercício eventual de uma cidadania planetária, como de resto o são todos os irmãos e irmãs espalhados pelas muitas moradas do Universo.
Porém, devido ao atual estágio de percepção que caracteriza a quem vive na Terra, buscar a consciência do exercício pleno da cidadania, seja em que nível for, é a grande meta a ser atingida.
Se você concorda com os princípios e objetivos da cidadania planetária, junte-se a nós em pensamento, intenção e atitudes.
Assuma consigo mesmo o compromisso maior de construir na Terra esta utopia, que foi e é o objetivo de muitos que aqui vieram ensinar as noções do exercício pleno da cidadania cósmica, testemunhando o amor como postura básica e essencial na convivência entre os seres.
Propague esta idéia, em especial para as novas gerações.
Sonhe e trabalhe por um mundo melhor. E saiba que muitos estão fazendo exatamente o mesmo.
Esta é uma mensagem de fé e de esperança na vida e na nossa capacidade de dignificá-la cada vez mais."
 http://www.orbum.org/manifesto/

Jan Val Ellam