segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Eu não traço metas, eu traço retas, as menores distâncias entre os pontos; os pontos de vista, os pontos de encontro, os pontos finais. Estes nem sempre eu os coloco, nas frases, nas relações, no que começo.
Eu sou original, sem silicone, sem cirurgia, sem lentes de contato; com todas as rugas, cãs e gordura localizada, mal localizada, mas que preenchem meus vazios. De noite os medos me envolvem, medo por filhos, medo de não completar a prova, de perder amigos. Sou ego sempre na frente, nariz torto e mal dividido, pele boa, genética boa, uma bela figura. Autobiografia, autocrítica, auto punição; auto estima, essa não convive comigo. O sonho maior que tenho é ajudar, o próximo, o filho, as plantas, a mim mesma. Queria ser mais sorriso, mais otimismo, mais agradável. Mas sendo tudo isso já sou querida, inspiradora, e bem amada. Sempre grata e bem resolvida, mesmo cheia de dores e feridas, cicatrizadas e tratadas. Feliz quem sou eu, não sou você nem mais ninguém. "Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é".

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