Oi. Bem que eu tento, prometo, me esforço, mas não consigo tirar de dentro de mim essa imagem negativa que tenho de mim. Quem cresce com a certeza de que ninguém gosta de si, deveria saber que isso não pode ser verdade, caso contrário, como teria crescido e chegado até aqui? O lado racional sabe que sou amada, tenho amigos. Mesmo assim, a estima lá em baixo aparece como uma nuvem negra sobre a cabeça: cabrum!!!!!!!!caiu a tempestade. Creiam, eu tento acreditar no que sou, mas ainda vivo com a sombra do que fui.
Já me deram os parabéns pelo Blog, dizendo admirar a coragem de publicar textos meus; pela coragem de me expor; pela conquista que obtive. E eu quero agradecer a todos que são da minha vida, por me deixarem ser da sua também, nem que seja durante os poucos minutos em que passeiam por aqui.
O vento bate na minha janela.
Ele lá fora. Aqui dentro eu. Somente eu.
Dormem os outros, os amores, os amados, os amigos.
A porta está fechada, a janela trancada, a vida guardada.
Do vento, da noite, do medo da sombra.
Divagações, alterações, criações.
A madrugada inspira e esfria.
A mente e o coração.
E eu fico aqui, a pensar, a ouvir a esperar.
No que fazer, o vento, o sono bater.
Vamos dormir que a manhã vai chegar.
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