domingo, 27 de março de 2011

bem que eu tento

Oi. Bem que eu tento, prometo, me esforço, mas não consigo tirar de dentro de mim essa imagem negativa que tenho de mim. Quem cresce com a certeza de que ninguém gosta de si, deveria saber que isso não pode ser verdade, caso contrário, como teria crescido e chegado até aqui? O lado racional sabe que sou amada, tenho amigos. Mesmo assim, a estima lá em baixo aparece como uma nuvem negra sobre a cabeça: cabrum!!!!!!!!caiu a tempestade. Creiam, eu tento acreditar no que sou, mas ainda vivo com a sombra do que fui. 
Já me deram os parabéns pelo Blog, dizendo admirar a coragem de publicar textos meus; pela coragem de me expor; pela conquista que obtive. E eu quero agradecer a todos que são da minha vida, por me deixarem ser da sua também, nem que seja durante os poucos minutos em que passeiam por aqui.

O vento bate na minha janela.
Ele lá fora. Aqui dentro eu. Somente eu.
Dormem os outros, os amores, os amados, os amigos.
A porta está fechada, a janela trancada, a vida guardada.
Do vento, da noite, do medo da sombra.
Divagações, alterações, criações.
A madrugada inspira e esfria.
A mente e o coração.
E eu fico aqui, a pensar, a ouvir a esperar.
No que fazer, o vento, o sono bater.
Vamos dormir que a manhã vai chegar.




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