quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um poeminha das antigas

Meu colega Éder, do curso de Letras Ead, disse que eu sou modesta em chamar meus poemas de "poeminhas", mas eu tenho um carinho por eles, e nenhuma pretensão de que sejam elevados à categoria maior. 
Este que estou colocando aqui hoje, é das antigas, escrito por uma Angela bem jovem, que tentava deixar de ser agressiva para ser serena. Quanto tempo levou para atingir esse ponto. Não sou mais tão agressiva, nem tão serena quando gostaria de ser. Mas gastar energia em quem você gostaria de ser, acaba prejudicando a pessoa que você é. 

              GOTA

O véu da sereira que cobre o luar
É feito de renda da espuma do mar
Deixa de longe teu corpo surgir
Corpo que dança nas gotas da onda 
E corpo que dança é corpo que aquece 
Corpo que tece a onda do mar
Caindo e molhando é gota que vai 
Subindo e descendo é onda que vem 
A onda faz cor, faz festa, te molha 
Sai gota da onda que molha 
A tua gota molha a boca suave 
Fica doce na boca que cala 
Vira gota de mel na minha boca.








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